domingo, 23 de março de 2008

Los Angeles - The Cooks




Los Angeles, 22 de Março de 2008

Buenas… o fim da viagem se aproxima. Fiquei um tempo sem escrever porque realmente não houveram condições favoráveis para isso. Nesse momento me encontro numa van da Prime Time, trocando de aeroporto. Meu vôo que sairía do LAX para Atlanta foi trocado para o aeroporto de Orange County. O bom foi o voucher de U$400.00 que ganhei da Delta Airlines por isso. Agora vou ficar na torcida para que não roubem minhas bagagens, pois eu já as havia despachado no vôo anterior e elas chegarão lá umas 3 horas antes que eu.
A estadia em L.A. foi bem conturbada. A vontade de encontrar todos os conhecidos possíveis (pois temos muitos por aqui) e de conseguir ensaiar o show com a nova banda local, que acabamos chamando “The Cooks”, foi suficiente para sobrecarregar o tempo. Resultado: não deu pra ver todo mundo, nem pra tocar todas as músicas que se tinha almejado, mas mesmo assim foi muito bom!!!
Deu pra matar a saudade de tocar com o Gui Geyer (antigo parceiro de Bichano da Massa [www.myspace.com/bichanodamassa] – que, pra quem não sabe, é uma banda muito legal que a gente tinha há uns 10 anos atrás junto como Otavio Lokschin e o Felipe Diniz). Anyway, o cara está em L.A. há quase uma década e fazia muito tempo que a gente não se via. Impressionante como as pessoas mudam pouco depois que passam dos 20 anos de idade….
Além de Guilherme Geyer na bateria, os Cooks também contaram com a presença de nosso amigo Jeff Lesh (atual roommate do Gui) na guitarra, além do talentoso Leo Nobre, no baixo. O Leo já tocou com uma penca de gente conhecida, tais quais Sérgio Mendes e Ayrton Moreira entre outros. Os caras se puxaram e tiraram as músicas dos Cozinheiros, tim-tim por tim-tim. Foi muito excitante ver que todos estavam gostando de sofisticar a apresentação. Ensaiamos também a participação de Jesse, uma cantora americana que o Gui tá produzindo. Ela tem uma voz bem interessante e também é bem bonita, o que é muito importante no showbiz.
Foi então que fomos nos apresentar no ROYALE (Wilshire Blvd), um bar em Downtown LA (quase Koreatown). O lugar era um antigo hotel e agora é esse bar e um condomínio de apartamentos. O Jeff e o Gui, além de músicos também são Dj’s e estavam encarregados do som da noite. Como nos atrasamos, eles botaram um algumas tracks pra rolar enquanto a gente montava as coisas no palco.
O show foi muito bom, conseguimos tocar o que tínhamos ensaiado. Pena que não conseguimos tempo para ensaiar as músicas da Bichano da Massa e elas acabaram ficando de fora. A reação das pessoas foi variada. Interessante, pois elas não deixaram de se interessar devido à fronteira da lingua, uma vez que cantamos em português. O bar teve seu pico de audiência mas foi esvaziando aos poucos. Los Angeles parece ser um lugar mais impessoal do que os outros onde tocamos. Além disso, a cidade é tão internacional, que ser internacional aqui parece não valer nada.
A participação mais que especial de nosso amigo Márcio “Chave” Franco “Marin” nas músicas “Eu bebo sim” e “Me Despluguei” garantiram uma descontração a mais para o ato. Sentimos falta do Angelo Metz e do Steve que não puderam comparecer e também estavam escalados para o show.
No final tudo virou festa e acabamos jantando um “Damiano’s” às 3 da manhã, para lembrar dos velhos tempos. Há 10 anos atrás costumávamos encomendar calzones desse restaurante após as baladas. Lembrei do Zago, do Felipe, dfo Bruxo e do Gnomo, que sabem do eu estou falando.
A balada de sexta também foi interessante. Após muitas tentativas frustadas de compras de equipamentos pro estúdio, chegou a noite e, após uma experiência não muito interessante, acabamos encontrado um bar muito massa mesmo! Até o Gui e o Marin, que são habitantes locais ficaram chocados com o lugar. Não preciso dizer que depois da balada acabamos comendo num restaurante mexicano (cuja comida ainda retumba dentro de mim) antes de retornar para casa. A namorada do Jeff teve que dirigir o carro e o Marin acabou dormindo na casa do Gui. Duas horas após fecharmos os olhos, tivemos que acordar. O Marin me deu uma carona até o aeroporto, que é do lado de onde ele mora. Incrivelmente, ele conseguiu se perder no caminho, tamanha era a sequela da criança.
Faltou tempo pra mim aqui… fica pra próxima. Meu vôo vai sair daqui a pouco e tenho que embarcar. Adeus Los Angeles.

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