Na foto, Gabi Pereyron, Brawl, Fruet, Maurício Rosa, André, Helber Mineiro, Nicola e Saymond,
a caminho de Erechim/RS.
Amanhã
faremos as últimas apresentações da turnê de oficinas e shows financiadas pelo
edital do FAC-RS/ PróCultura e a cidade escolhida, pela banda, para fechar as atividades, foi Erechim/RS. Tanto a oficina como o show serão
realizados no Centro Cultural 25 de Julho e as atividades são gratuitas. Confira aqui a agenda
detalhada.
Nesse
momento, pegamos a estrada e resolvi aproveitar para refletir um pouco sobre
esse ciclo que se encerra. Levamos a oficina a um total de quatro cidades do
interior do RS, cada uma com suas particularidades: Rio Grande, Lajeado, Santo Ângelo e Erechim.
O evento de
Rio Grande acabou se realizando no Cassino (praia que faz parte do distrito da
cidade e é conhecida por ser a mais extensa do mundo), em parte pela veia
cultural que existe por ali, em parte devido ao mês de realização (fevereiro),
que atrai maior público para o litoral. Tivemos uma ótima impressão da cidade. Apesar
de a minha opinião ser um pouco suspeita
(passei muitos verões da minha vida por lá e tenho muitos amigos do peito na
região), me arrisco a dizer que tivemos uma ótima oficina, no ArtEstação e um
show maravilhoso, ao ar livre no meio da avenida Rio Grande! Foi emocionante
ver a satisfação dos músicos e agentes culturais da região em receber um
compartilhamento de informações profissionais de quatro horas de duração. Deu
pra ver que fez uma boa diferença para a visão empreendedora do pessoal, que
está se puxando para escalar os degraus!
Em Lajeado,
tivemos um apoio sensacional do SESC-RS, que disponibilizou um espaço muito
bacana e propiciou um ambiente de trabalho confortável e ágil. Novamente, nos
deparamos com uma plateia interessada e interessante. Muitas duvidas e
sugestões bacanas, mostrando desejo
forte pela profissionalização da cadeia produtiva e seus agentes. O show, em palco de teatro, foi muito intenso,
com iluminação e sonorização de qualidade. E ainda almoçamos em um buffet super
excêntrico que tinha rã, codorna e outras especiarias caipiras. Uma pérola!
Santo
Ângelo parece ser a menor das quatro cidades e isso se refletiu diretamente no
numero de inscritos na oficina, que foi bem mais baixo. Mesmo assim, a cidade
surpreendeu, com participações muito ativas na discussão e comentários que
demonstram análises interessantes sobre o funcionamento do mercado musical na
região, suas limitações e possíveis oportunidades. Na plateia havia uma família
(uma filha com seus pais). E não é que a garota foi convidada por uma emissora
de televisão grande para participar de um programa para talentos infantis a-lá
“Ídolos”?! Quem sabe ouviremos falar dela em breve!
Enfim, o
show, por outro lado estava cheio, foi muito legal e gerou uma boa venda de
discos. Nada disso seria possível sem a parceria conseguida com o espaço Água
Santa, que nos recebeu de braços abertos, e do apoio do Acid Rock, festival
organizado pelo querido Tha Les.
Agora, rumamos
para Erechim, onde esperamos que continuem nos surpreendendo. Escrevo depois ;)
Marcelo
Fruet
Nenhum comentário:
Postar um comentário